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Fique atenta aos sintomas

Ter corrimento é normal? Ginecologista responde essa e outras perguntas sobre cuidado íntimo

Publicado em 28/08/2021 às 11:07

Essa pergunta não pode ser respondida com um simples sim ou não. As mulheres têm certa umidade na região vaginal, além da lubrificação natural que facilita o ato sexual, mas é necessário avaliar, caso a caso, para identificar a secreção normal e a que pode ser indicativo de infecções, desequilíbrio da flora bacteriana ou outras complicações vaginais. 
O médico ginecologista, Dr. Carlos Lisboa (CRM 16.265), fala diretamente sobre o assunto. Segundo ele, o 'corrimento', como é popularmente conhecido, pode se apresentar de várias formas. “A secreção vaginal natural é transparente ou branca, não têm cheiro e não provoca sintomas como coceiras e ardência”, explica o especialista.
É comum a ocorrência de corrimento no período de ovulação e menstruação. “No caso da ovulação, o corrimento tem aspecto gelatinoso, semelhante à clara de ovo. No período pré-menstrual, a secreção pode ser mais esbranquiçada”, exemplifica o médico, destacando ainda que o corrimento pode ocorrer após a relação sexual e na gravidez.
Infecções vaginais
Já a secreção indicativa de infecções vaginais pode variar de cor, consistência, odor e quantidade. “O surgimento de corrimento com consistência encorpada, de cor cinza, verde, amarelo ou marrom, com volume maior e cheiro ruim, semelhante ao cheiro de peixe, podem ser sinais de problemas que vão desde um desiquilíbrio hormonal, infecções, doenças sexualmente transmissíveis (DST) até câncer no colo do útero", diz.
O corrimento pode ainda ser consequência de alguns fatores, como: má higiene íntima; uso de contraceptivos hormonais; atividade sexual sem proteção; uso de antibióticos ou esteroides; menarca (início da menstruação), menopausa (fim da menstruação); gravidez; diabetes, entre outros.
Tratamento
Quanto ao tratamento, o especialista diz que pode variar de acordo com a causa. "Só o médico pode avaliar e diagnosticar prováveis distúrbios ou doenças. Por isso, logo que surgirem os primeiros sinais de corrimento, é fundamental o acompanhamento de um ginecologista", afirma. Os tratamentos podem ser feitos através de aplicação de pomadas ginecológicas, medicamentos de uso oral e até procedimentos cirúrgicos, dependendo do caso.

Descuido
Uma pesquisa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), de 2019, aponta que pelo menos 5,6 milhões de brasileiras não costumam ir ao ginecologista-obstetra frequentemente. Cerca de 4 milhões nunca procuraram atendimento com um profissional da área e outras 16,2 milhões não passam por nenhuma consulta há mais de um ano.
“A automedicação pode camuflar o verdadeiro problema, e agravar quadros que poderiam ser tratados com simplicidade, com a ajuda médica”, alerta o Dr. Carlos Lisboa. A recomendação do especialista é que toda mulher tenha acompanhamento ginecológico pelo menos uma vez por ano, a partir do início da puberdade. 

Fique atenta aos sintomas a seguir: 

Dr. Carlos Lisboa fala dos sintomas do corrimento vaginal

Dr. Carlos Lisboa fala dos sintomas do corrimento vaginal

 Fique atenta ao fluxo vaginal. Se aumentar, procure o ginecologista

Fique atenta ao fluxo vaginal. Se aumentar, procure o ginecologista

 Mau cheiro na região íntima não é normal. Procure o seu ginecologista

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 Dor ao urinar pode ser sintoma de várias doenças. Consulte um médico imediatamente.

Dor ao urinar pode ser sintoma de várias doenças. Consulte um médico imediatamente.

 Desconforto pélvico, especialmente após as relações sexuais, deve ser investigado, Procure o seu médico de confiança.

Desconforto pélvico, especialmente após as relações sexuais, deve ser investigado, Procure o seu médico de confiança.

 Coceira na região íntima pode ser sintoma de infecções e até doenças sexualmente transmissíveis. Consulte o seu ginecologista.

Coceira na região íntima pode ser sintoma de infecções e até doenças sexualmente transmissíveis. Consulte o seu ginecologista.

 

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