Movimento Saúde

Nesta segunda-feira (12) é comemorado mundialmente o Dia da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, em homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna. No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a duas grandes personagens da enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.

De acordo com o Relatório Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial, algumas profissões não serão substituídas por Inteligência Artificial. É o caso do enfermeiro. Profissão, aliás, que tem experimentado uma expansão notável nos últimos anos, com crescente autonomia e reconhecimento. “É uma profissão exaustiva, mas extremamente gratificante”, avalia a enfermeira obstetra Amanda Vasques, coordenadora da Maternidade Norospar.

Referência regional na área da saúde, Umuarama oferece um número expressivo de oportunidades para enfermeiros, com ampla rede hospitalar e instituições de ensino de qualidade. O curso de Enfermagem da Universidade Paranaense (Unipar), por exemplo, recebeu nota 4 na avaliação do MEC.

Com uma trajetória marcada por dedicação e constante aprendizado, muitos profissionais da enfermagem conciliam o cuidado direto com os pacientes e a formação de novas gerações. É o caso da enfermeira Nanci Verginia Kuster de Paula, que atua tanto na assistência quanto na docência, transmitindo sua experiência a futuros colegas de profissão.

“Não existe propriamente rotina na profissão, que apresenta desafios, como as demais, mas gosto muito”, pondera Nanci, coordenadora de enfermagem da Norospar e professora da Universidade Paranaense (Unipar).

A enfermagem é essencial na estrutura da saúde. Seus profissionais atuam na promoção, proteção, cuidado e recuperação da saúde de indivíduos e comunidades, em hospitais, clínicas, postos de saúde e atendimentos domiciliares.

No entanto, a enfermagem também é muito mais do que um conjunto de técnicas. É, acima de tudo, um exercício profundo de cuidado com o outro, afinal, enfermeiro está presente nos momentos mais vulneráveis da vida humana: no nascimento, na dor, na recuperação e, muitas vezes, na despedida.

Máquinas podem medir batimentos, registrar pressões e emitir alertas, mas não sabem ouvir silêncios nem perceber a incerteza escondida no olhar. Não há algoritmo que substitua o toque que acalma, a palavra que conforta ou a presença que sustenta.

Por isso, mesmo com os avanços da medicina e o brilho da tecnologia, a enfermagem permanece insubstituível — porque cuidar é, antes de tudo, um gesto de alma.

Créditos: Portal da Cidade de Umuarama