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Especialistas discutem abordagens no tratamento da bexiga hiperativa em encontro médico em Umuarama

Publicado em 27/06/2025 às 10:21 por Editoria Movimento Saúde

Médicos de diversas especialidades se reuniram em Umuarama, na noite de terça-feira (24), para uma aula ministrada pelo urologista Dr. Italo D. Fioravanti Júnior, mestre em Clínica Cirúrgica e professor adjunto do Curso de Medicina da Universidade Paranaense (Unipar). O encontro foi realizado no Salão de Festas do Edifício Pedra Branca e teve como tema central a bexiga hiperativa — condição que afeta milhões de brasileiros, especialmente mulheres e idosos, com impactos significativos na qualidade de vida.

O evento, promovido em parceria com o Laboratório Apsen e a Rede de Farmácias Nissei, teve como objetivo promover atualização científica e troca de experiências entre os médicos que, no dia a dia, lidam com pacientes afetados por essa síndrome urinária.

Durante a apresentação, Dr. Italo explicou que a bexiga hiperativa é uma síndrome clínica caracterizada por sintomas como urgência miccional — vontade súbita e difícil de adiar de urinar — acompanhada, com frequência, de aumento no número de micções, noctúria (necessidade de urinar durante a noite) e episódios de incontinência urinária de urgência. O quadro pode ocorrer mesmo na ausência de infecções urinárias ou alterações estruturais detectáveis.

O especialista destacou a importância de um diagnóstico preciso e da abordagem multidisciplinar no manejo da doença. “O impacto psicológico e social da bexiga hiperativa é profundo. É essencial valorizar as queixas do paciente, entender seu contexto clínico e oferecer tratamentos que proporcionem melhora real na qualidade de vida”, afirmou.

Em sua aula, o professor universitário também fez uma análise minuciosa dos principais medicamentos utilizados no tratamento da síndrome, detalhando os mecanismos de ação, as indicações e as contraindicações de cada classe terapêutica. Além disso, alertou sobre os riscos de interações medicamentosas, especialmente em pacientes idosos, que frequentemente utilizam múltiplas medicações.

“O cuidado com a polifarmácia é essencial. A escolha do tratamento precisa levar em conta todo o histórico clínico do paciente, observando possíveis efeitos adversos e interações que possam comprometer a segurança do uso dos fármacos”, reforçou Dr. Italo.

Ao final do encontro, o médico agradeceu aos colegas presentes e aos organizadores do evento, enfatizando a relevância da educação médica continuada para o aprimoramento da prática clínica e o cuidado centrado no paciente. “Reuniões como essa nos aproximam enquanto profissionais, fortalecem o conhecimento coletivo e, sobretudo, nos lembram que ouvir e compreender o paciente é o ponto de partida para qualquer tratamento eficaz”, concluiu.

A aula reafirma o compromisso da comunidade médica local com a atualização científica e o atendimento qualificado à população, frente a uma condição que ainda é subdiagnosticada, mas que possui soluções terapêuticas acessíveis e eficazes. 

O evento, promovido em parceria com o Laboratório Apsen e a Rede de Farmácias Nissei        

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