Movimento Saúde

Praticar exercícios físicos regularmente é um dos pilares de uma vida saudável. No entanto, frequentar ambientes coletivos como academias exige atenção redobrada com a higiene e a prevenção de infecções. O alerta vem do médico infectologista Dr. Ricardo Kores (CRM MG 68924 / RQE 58891), conhecido nacionalmente por sua atuação educativa nas redes sociais, onde utiliza analogias simples para explicar temas complexos da saúde.

Em uma publicação recente, o especialista destacou as infecções mais comuns que podem ser contraídas durante a prática de atividades físicas em academias e apontou as principais medidas preventivas que devem ser adotadas por alunos e profissionais da área.

Micoses: pé de atleta, frieiras e pano branco

As micoses são infecções fúngicas bastante frequentes em ambientes úmidos, como vestiários e chuveiros. Segundo o Dr. Kores, é fundamental utilizar chinelos ao transitar por esses locais, secar bem os pés e as dobras do corpo após o banho, evitar sentar em bancos molhados e dar preferência a roupas leves, que não retenham umidade.

Verrugas virais: o HPV cutâneo

Outro problema recorrente são as verrugas causadas pelo vírus HPV, de transmissão cutânea. Para prevenir, o infectologista recomenda o uso de toalhas individuais, a não utilização de objetos pessoais de terceiros e a higienização prévia de colchonetes e equipamentos antes do uso. Em locais úmidos, o uso de chinelos também é indispensável.

Impetigo e foliculite: infecções bacterianas de pele

Tanto o impetigo quanto a foliculite são infecções provocadas por bactérias e podem ser favorecidas pelo contato com equipamentos contaminados. Dr. Kores orienta que os praticantes de atividades físicas lavem bem as mãos antes e depois do treino, limpem aparelhos, anilhas e puxadores com álcool 70%, e evitem realizar exercícios caso estejam com feridas abertas ou lesões cutâneas.

Herpes simples: riscos para a pele e mucosas

O herpes simples, que pode atingir regiões como boca, nariz, olhos e pele, também pode representar um risco em ambientes de academia. Entre as principais medidas preventivas estão: não levar as mãos sujas ao rosto, não compartilhar toalhas, garrafas ou objetos de uso pessoal e manter a imunidade fortalecida. Além disso, é importante evitar contato direto com lesões de herpes em fase ativa.

Conjuntivite: viral ou bacteriana

A conjuntivite, tanto a viral quanto a bacteriana, é altamente contagiosa. Para reduzir o risco de contaminação, o médico recomenda evitar coçar os olhos durante os exercícios, lavar as mãos com frequência e não compartilhar toalhas de rosto ou itens de higiene pessoal.

Gastroenterites: um risco pouco lembrado, mas presente

Pouco se fala sobre as gastroenterites nas academias, mas o contato com superfícies sujas pode levar à ingestão acidental de micro-organismos causadores de infecções gastrointestinais. A orientação é clara: lavar bem as mãos antes de comer ou beber, não encostar a boca diretamente nos bebedouros e utilizar garrafas de uso individual, devidamente higienizadas.

E quanto ao HPV? Existe risco real de transmissão na academia?

Dr. Ricardo Kores esclarece que a principal forma de transmissão do HPV é pelo contato direto e íntimo entre peles. A possibilidade de contágio por meio de equipamentos da academia, bancos de transporte público ou até pelo compartilhamento de toalhas é considerada mínima.

Quando procurar ajuda médica?

O infectologista reforça a importância de estar atento a qualquer alteração na pele, nos olhos ou em outras partes do corpo. Caso apareçam sintomas como coceira, vermelhidão, bolhas ou outros sinais de infecção, a recomendação é procurar atendimento médico para avaliação e tratamento adequados.

“Academia é sinônimo de saúde, mas é fundamental adotar cuidados simples para evitar infecções. Prevenção também faz parte de uma vida ativa e saudável”, conclui o Dr. Ricardo Kores.

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O Dr. Ricardo Kores é um médico infectologista reconhecido por seu trabalho educativo nas redes sociais, onde utiliza analogias para explicar infecções de forma acessível. Ele soma milhares de seguidores no TikTok e assume presença ativa no Instagram e X, compartilhando orientações de saúde e realizando atendimentos presenciais e online, especialmente em Uberlândia . Além disso, já participou como convidado de podcasts e canais de vídeo para abordar temas como doenças infecciosas de forma didática e envolvente